A Nervosa aproveitou sua passagem por SP para realizar uma coletiva de imprensa na Arena Galeria, no dia 04 de dezembro, trazendo novidades e abrindo o espaço para perguntas.
Felizes os amantes de rock progressivo, psicodelia e experimentação que, até então, têm sido muito bem servidos em 2025. Em especial a última semana, a partir do dia 30 de novembro
Risos, choros, momentos de reflexão e total euforia. Pelas quase duas horas e quarenta de show fomos levados a todos os picos e vales das emoções e sensações, guiados por um conjunto gigante de um cast musical.
Com muita tenacidade e um pequeno apelo à boemia brasileira, as bandas acataram a sabedoria popular e fizeram de alguns limões uma limonada, matando a sede de seus ouvintes.
Cabelos balançavam no ar, cervejas eram esparramadas e muito, mas muito suor escorria dentro do que foi uma das maiores muvucas que já presenciei dentro do Carioca Club.
Uma característica única do Grave Digger é a de ser capaz de criar músicas que se conectam imediatamente ao ouvinte, onde sutileza e simplicidade não são uma “tarefa fácil”.
Nem o Dia das Bruxas é isento de uma ampla programação nas casas de show da capital paulista, onde poucos tem uma ligação tão curiosa quanto o Masterplan.
Apesar dos pesares, o saldo do show foi positivo, e dava para ver que a banda teria gostado pelo menos um pouco de tocar, evidenciado pelo fato de que cantaram a maioria dos refrãos como “São Paulo belongs to you.”
Daquele ponto em diante, o Carioca Club se transformou em um espaço de puro e total caos organizado, orquestrado pelo quinteto, com destaque imediato para a imponente figura de Rob Dukes.