Twisted Sister anuncia turnê de reunião em 2026 pelos 50 anos

Lineup traz Dee Snider, Jay Jay French, Eddie Ojeda, Joe “Seven” Franco e Russell Pzütto

O Twisted Sister confirmou que voltará aos palcos em 2026 para celebrar o 50º aniversário da banda. A formação anunciada reúne Dee Snider (vocal), Jay Jay French e Eddie Ojeda (guitarras), Joe “Seven” Franco (bateria) e Russell Pzütto (baixo). As cidades, datas e locais serão divulgados em breve. Em nota, Snider resumiu o espírito do retorno:


“Se você tem a sorte de estar numa banda que as pessoas ainda querem ver depois de cinquenta anos(!), como não atender ao chamado? Em 2026, o Twisted Fucking Sister vai subir aos palcos ao redor do mundo porque WE STILL WANNA ROCK!!”.


O anúncio marca a primeira movimentação de turnê desde a “Forty and Fuck It”, tour de despedida que se encerrou em 12 de novembro de 2016. À época, a banda concluiu as atividades após a morte do baterista A.J. Pero (março de 2015), com Mike Portnoy assumindo as baquetas nos shows finais. Em 2023, o grupo fez uma reunião pontual para a indução ao Metal Hall of Fame. Agora, para a celebração dos 50 anos, retorna Joe Franco, que gravou e tocou com o Twisted Sister no ciclo de Love Is for Suckers (1987), enquanto o baixo ficará a cargo de Russell Pzütto, parceiro recorrente dos projetos solo de Dee Snider. Mark “The Animal” Mendoza não foi mencionado no comunicado. 

A trajetória do Twisted Sister começou na região de Long Island/Nova York, ainda nos anos 1970, e ganhou escala com os álbuns Under the Blade (1982) e You Can’t Stop Rock ’n’ Roll (1983). O salto definitivo veio com Stay Hungry (1984), trabalho multiplatinado que rendeu dois hinos geracionais: “We’re Not Gonna Take It” e “I Wanna Rock”,projetando a banda para o mainstream com forte rotação na MTV. A relação histórica de Snider com debates culturais ficou marcada pela audiência no Senado dos EUA em 1985 (PMRC), quando o vocalista defendeu a liberdade artística ao lado de Frank Zappa e John Denver.


Após o auge, o grupo enfrentou tropeços comerciais com Come Out and Play (1985) e Love Is for Suckers (1987), este último já com Joe Franco na bateria, o que, somado a pressões internas e de mercado, levou à separação em 1988. Reuniões pontuais ocorreram no fim dos anos 1990 e início dos 2000, seguidas de uma fase mais consistente ao vivo a partir de 2003, até a despedida em 2016. O retorno de 2026, portanto, não é apenas uma volta aos palcos: é a comemoração de um legado que atravessa cinco décadas, do circuito de clubes à cultura pop global, com canções que se tornaram sinônimo de rebeldia e catarse coletiva.


Para os fãs, os próximos passos são aguardar o calendário completo da turnê e os detalhes de produção em cada praça. Por ora, a mensagem é clara: depois de cinquenta anos, o Twisted Sister ainda quer e vai  fazer barulho.