Inferno Nuclear lança videoclipe de “Antirracista”, faixa de protesto contra o racismo estrutural
Vídeo destaca figuras da resistência negra e reafirma posicionamento político da banda
Crédito foto: Marcos Scaglione
via ASE Music
A banda de thrash metal
Inferno Nuclear, formada por
Wellington Freitas
(vocal),
Leonardo Garcia
(guitarra),
Leandro Kronnos
(baixo) e
Marcos Luz
(bateria), apresenta o videoclipe de "Antirracista", faixa do mais recente álbum,
"Amazônia em Chamas". Com direção de
Marcos Scaglione, o vídeo foi registrado nas ruas do Centro de São Paulo, onde a banda paraense está atualmente radicada.
"'Antirracista', que se aproxima de uma sonoridade mais punk e traz um coro que remete a 'Bro Hymn' (Pennywise), é um grito contra o racismo estrutural que ainda nos oprime. Como banda, temos a responsabilidade de levantar essa bandeira, questionar o sistema e lutar por um futuro mais igualitário. O clipe, gravado em São Paulo, faz referência a figuras como Leila Gonzalez, Beatriz Nascimento e Marielle Franco, que nos inspiram a resistir. Junto com outros músicos e ativistas, queremos mostrar que essa luta é de todos, e que só juntos podemos construir uma sociedade mais justa", declarou o vocalista
Wellington Freitas.
"O clipe foi ao ar no Dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro em homenagem à morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, um símbolo da resistência negra contra a escravidão no Brasil. Assim, reforçamos nosso papel de contestar, resistir e lutar por um futuro de igualdade, respeito e inclusão para todos", acrescentou.
As imagens do clipe foram feitas em áreas centrais da grande São Paulo e trazem participações especiais no refrão da música de bandas como Punho de Mahin,
Agravo
e
Friendship66, além dos músicos
Fernando Lima (Drowned),
Mateus Marcatto
(Laboratori) e
Amauri Germano
(Mosca Negra). O clipe também inclui poderosas imagens de ativistas negros como
Leila Gonzalez,
Beatriz Nascimento,
Marielle Franco
e
Abdias do Nascimento, além da citação da americana
Angela Davis:
"Não basta não ser racista. É preciso ser antirracista!"
Desde sua formação em Belém (PA), o grupo se propõe a executar um thrash metal visceral, pesado e engajado, refletindo as tensões sociais e políticas do Brasil contemporâneo.
"Amazônia em Chamas", que sucede
"Diante de um Holocausto"
(2021), foi produzido por
Thiago Bezerra. O disco traz participações de
Diego
Nogueira
(Anthares,
Blasthrash),
Andressa
Castelhano
(Hell on Wheels),
Fabiana
Santos,
Thiago Bezerra, além das vinhetas criadas por
Vitor Peixe
e
João Franklin, que ajudam a costurar o disco como uma obra conceitual. Musicalmente, o álbum remete à velha escola do thrash metal dos anos 1980, com influências diretas de
Exodus,
Testament,
Sepultura,
Vio-Lence e
Metallica.
Ouça o álbum completo em https://youtu.be/bk8JOosJMiA
Streaming: https://onerpm.link/150143245532
Redes Sociais:
Facebook: https://www.facebook.com/infernonuclear
Instagram: https://www.instagram.com/infernonuclear
X (Twitter): https://www.twitter.com/infernonuclear

