End of Pipe lança o EP Silence Equals Death e reforça mensagem de resistência
Uma frase em um muro de Budapeste virou combustível para novo capítulo da banda catarinense
Crédito fotos: Jorge Daux (@jorgedaux)
Foi em meio a uma turnê europeia, durante uma passagem por Budapeste, que o End of Pipe encontrou a fagulha que daria nome ao seu novo trabalho. A inscrição “Silence Equals Death” em uma parede de squat húngaro ficou gravada na memória do quarteto de Florianópolis e, dois anos depois, se materializa como o título de um EP que carrega a mesma energia de alerta e resistência. O lançamento está disponível em todas as plataformas digitais pela Repetente Records, selo fundado por Badauí e Phil Fargnoli (CPM 22), ao lado do diretor artístico Rick Lion.
A faixa-título sintetiza bem o espírito do registro. Entre versos acelerados, refrão cadenciado e uma parte final mais pesada, a música dialoga com influências da cena californiana, de nomes como Strung Out, mas com a pegada própria do grupo. “É um alerta para nos mantermos unidos e lutar por algo verdadeiro em tempos difíceis. Nos calarmos pode nos levar à morte, no sentido de gerar arrependimentos pela falta de ação”, destaca a banda.
O EP também marca o retorno à formação em quarteto, agora com Uirá Medeiros (guitarra e voz), Gabito (guitarra), Rafael Censi (baixo) e Victor Berretta (bateria). A nova fase será celebrada na estrada: shows em Florianópolis e Balneário Camboriú já estão confirmados, enquanto negociações avançam para levar o grupo também a São Paulo.
Formado em 2006, o End of Pipe consolidou sua identidade no punk/hardcore melódico com influências de Garage Fuzz, Hot Water Music, Samiam, Bad Religion e Pennywise. Ao longo de quase duas décadas, acumula quatro turnês internacionais, um álbum completo, dois EPs e um split com a lendária banda americana Down by Law, além de dividir palco com nomes como Dead Fish, No Use For a Name, Less Than Jake, Face to Face e The Adolescents.
Com Silence Equals Death, a banda mantém a urgência que sempre a acompanhou e reforça a conexão entre música, atitude e resistência, sendo um retrato fiel da trajetória que começou nas garagens de Florianópolis e hoje ecoa em palcos dentro e fora do Brasil.
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