Cyberpunch estreia com o single “Riding Worms” e apresenta o universo pós-apocalíptico do futuro álbum Chromefall
Banda paulistana de metal mistura influências de thrash, gothic e ficção científica em faixa que abre a narrativa do disco previsto para maio de 2026
Créditos foto: Nanda Arantes
via ASE Music
O Cyberpunch apresenta o single de estreia, "Riding Worms", marcando oficialmente o início da trajetória autoral da banda paulistana formada em agosto de 2024 por Netuno Balboa (vocal), Gabriel Henrique e Ruan Diego (guitarras), Eduardo Zedu Domingues (baixo) e Gabriel Gifoli (bateria). Com a proposta de explorar o heavy metal sob influências de thrash e gótico, o grupo reúne músicos de diferentes gerações e experiências, que se conheceram por meio de anúncios em redes sociais.
"O primeiro ensaio ocorreu antes mesmo de qualquer encontro presencial! No entanto, a química foi imediata e transformou o Cyberpunch em uma banda de composição intensa e postura profissional", analisa o vocalista Netuno Balboa.
O universo lírico do
Cyberpunch
aborda ficção científica e temas inspirados em obras como
Duna
e
Mad Max, sem se limitar a essas referências. As letras utilizam metáforas para discutir conflitos contemporâneos, refletindo questões como luta de classes, colonialismo, ecologia e tensões geopolíticas. O grupo possui oito composições finalizadas para o álbum de estreia, "Chromefall", previsto para maio de 2026. Entre elas está a chamada 'Trilogia Mad Max', formada por três faixas ambientadas nesse cenário.
"Riding Worms", gravado no
The Bunker Studio (SP) com produção de
Alex Marras
e
Gabriel Guedes Gois, que também assina a engenharia de som, simboliza o início oficial desta narrativa. A música, mixada no
Alex Marras Studios, em Nottingham (ING), usa o imaginário dos vermes gigantes de areia de
Duna
como metáfora para ciclos de marginalização que aprisionam pessoas vulneráveis e consomem oportunidades e identidade.
"O verme assume a forma do Ouroboros, símbolo de ciclos infinitos e autodestruição, conectando fantasia e crítica social", explica
Netuno, que explora melodias vocais inspiradas em tradições árabes do Sul da Espanha e do Norte da África.
As influências passam por nomes como Metallica e Iron Maiden, além de referências contemporâneas, como Ghost, Powerwolf, Rammstein e Avenged Sevenfold, e por elementos vindos da música gótica.
"No caso de 'Riding Worms', o instrumental traz influências de Judas Priest e Avenged Sevenfold, enquanto os synths são baseados nos trabalhos do Powerwolf", detalha Netuno.
As apresentações contam com elementos teatrais, adereços steampunk e performances que ampliam o clima pós-apocalíptico das letras.
Netuno
interpreta o personagem
Caverox, the Wasteland Skull, cuja máscara é retirada no meio do show em uma cena de impacto planejada para reforçar a teatralidade.
Os músicos
Netuno Balboa
é barítono, compositor e letrista, com influências que vão do pós-punk a diversas vertentes do metal, tendo iniciado sua trajetória em Santos em 2002 e retornado à atividade em 2023 após um hiato de 14 anos.
Gabriel Henrique, guitarrista canhoto e filho do músico
Cássio Henrique
(Virus
– SP Metal), cresceu imerso no heavy metal, formou sua primeira banda em 2023 e traz influências que vão de
James Hetfield
a
Zakk Wylde. Além do
Cyberpunch, integra o
Ratlock
e
Kolapso.
Ruan Diego
começou a tocar guitarra em 2018, tem o
Cyberpunch
como primeira banda autoral e leva para o som influências que transitam de
Synyster Gates
a
Tommy Iommi, além de formação em piano e estudos em Design e Audiovisual.
Eduardo Zedu Domingues
é baixista há cerca de uma década, influenciado por nomes como
Steve Harris
e
Cliff Burton, e atualmente divide sua rotina musical entre o
Cyberpunch
e
Drop D.
Gabriel Gifoli, baterista criado em família de músicos, estuda o instrumento desde os 8 anos, acumula experiência em diversas bandas desde 2007, como
Hawker Hart
e
Sangre, e traz referências de
Neil Peart,
Nicko McBrain
e
Ian Paice, além de contribuir com backing vocals. Além do
Cyberpunch, também se dedica às bandas
Aryuz
e
Darchitect.

